Recentemente, Donald Trump afirmou que o uso de Tylenol (paracetamol/acetaminofeno) durante a gravidez estaria ligado ao autismo. A fala gerou repercussão mundial, mas não há base científica sólida para essa afirmação.
O que a ciência realmente mostra sobre Autismo, Tylenol e estudos
Entretanto, até agora, nenhum estudo clínico controlado comprovou que o uso de Tylenol na gestação causa autismo.
- Alguns estudos observacionais levantaram hipóteses, mas sem provas consistentes.
- Grandes análises, como pesquisas populacionais na Suécia, mostram que quando os fatores familiares são considerados, o suposto risco praticamente desaparece.
- Médicos e instituições de saúde continuam considerando o paracetamol seguro quando usado de forma responsável na gestação.

Autismo não é doença
É importante destacar: o autismo não é uma doença. Trata-se de uma condição do neurodesenvolvimento, parte da diversidade humana. Associar de forma alarmista medicamentos ao autismo não contribui para informação de qualidade e pode gerar preconceito.
Caso queira saber mais sobre como os pais podem contribuir mais na educação das crianças, acesse o post da Psicóloga Maria Júlia.
Onde buscar informações confiáveis sobre autismo
Em vez de confiar em declarações políticas sem base, busque sempre fontes de referência, como:
Conclusão
A fala de Donald Trump sobre Tylenol e autismo não possui comprovação científica. O autismo é uma forma de existência legítima, não uma doença a ser evitada. Se houver dúvidas sobre uso de medicamentos na gestação, o melhor caminho é sempre consultar profissionais de saúde e informações de organizações reconhecidas.