Adultização infantil: A denúncia do Felca deveria preocupar você?

Nos últimos dias, o influenciador Felca chamou atenção ao denunciar, em vídeo, casos de adultização infantil e exposição sexualizada de crianças em redes sociais. Desta forma, Felca denuncia adultização infantil e o assunto gerou intensa repercussão e reacendeu um debate urgente: o quanto nossas crianças estão sendo expostas a pressões e estímulos que não correspondem à sua fase de desenvolvimento.

O que é adultização infantil?

A adultização infantil acontece quando a criança é colocada em contextos, comportamentos ou estéticas que pertencem ao universo adulto, seja no modo de se vestir, no conteúdo que consome, na linguagem usada ou nas interações nas redes sociais.
Esse fenômeno pode parecer “inofensivo” para alguns, mas a ciência psicológica mostra que ele compromete o desenvolvimento emocional e social, aumentando riscos de ansiedade, baixa autoestima, depressão e até transtornos relacionados a traumas.

Homem rasgando fotografia representando adultização infantil

Adoecimento emocional: quando a infância é encurtada

A infância é o período em que a criança constrói sua identidade, segurança emocional e habilidades sociais. Quando há uma antecipação de papéis adultos:

  • O brincar perde espaço para comportamentos performáticos.

  • A autoestima se fragiliza, pois a criança começa a se medir por padrões irreais.

  • A vulnerabilidade aumenta, especialmente diante de aliciadores online e conteúdos sexualizados.

A responsabilidade dos pais e responsáveis

Proteger a infância exige limites claros e supervisão ativa. Isso não significa proibir o acesso ao mundo digital, mas sim:

  • Acompanhar o que a criança consome nas redes.

  • Dialogar sobre valores, corpo e autoestima.

  • Estar presente para perceber mudanças de comportamento.

Quando os pais participam e se posicionam, a probabilidade de a criança internalizar padrões prejudiciais diminui.

Como a psicologia pode ajudar

A psicologia atua na prevenção e no acolhimento de crianças que vivenciam a adultização. O trabalho pode incluir:

  • Orientação parental para desenvolver estratégias de proteção digital e social.

  • Apoio à criança para resgatar o espaço lúdico e saudável da infância.

  • Intervenção precoce para reduzir impactos emocionais de situações traumáticas.

Profissionais de psicologia também podem trabalhar com escolas e comunidades, criando projetos de educação digital e proteção infantil.

Conclusão
O alerta feito por Felca mostra que o debate sobre adultização infantil não é apenas sobre redes sociais, mas sobre saúde mental, direitos da criança e corresponsabilidade social.
Pais, educadores e profissionais de saúde precisam estar atentos, pois proteger a infância é preservar o futuro.

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